Guerra Junqueiro foi um poeta, político, escritor e jornalista português. Ele nasceu em 15 de setembro de 1850, em Freixo de Espada à Cinta, e faleceu em 7 de julho de 1923, em Lisboa. Guerra Junqueiro é conhecido por sua obra literária e por seu papel como líder entre o grupo revolucionário de 1910 em Portugal. Além disso, ele foi um crítico ativo do clero e da burguesia corrupta em suas obras. Sua influência como poeta da República Portuguesa e seu profundo descontentamento com a decadência da sociedade burguesa foram temas marcantes em sua obra literária.
- A obra dos homens é a porção de Deus que derramaram.
- A alegria é o sofrimento amoroso, o sofrimento espiritualizado.
- A dor é a escada de fogo que nos conduz à vida eterna.
- A dor eleva, a dor exalta, a dor diviniza.
- A escola é a única alavanca capaz de elevar o povo ao nível da moral.
- A felicidade consiste em três pontos: trabalho, paz e saúde.
- A humanidade é a vitória dos arrogantes sobre os humildes, dos fortes sobre os débeis, da besta sobre o anjo.
- A noite do remorso anda espreitando a vida pela porta da alma.
- A obra dos homens é a porção de Deus que derramaram.
- A Pátria mais perfeita será a mais local, pelo amor à gleba, e a mais universal, pelo amor ao mundo.
- A verdade não conhece perífrases; a justiça não admite reticências.
- A vida é um calvário. Sobe-se ao amor pela dor, à redenção pelo sofrimento.
- Em tudo o que alvorece há um sorriso de esperança.
- Na alma da maioria dos homens grunhe ainda, baixo e voraz, o focinho do porco.
- Nas almas medíocres e superficiais atua sobretudo a realidade transitória das linhas e dos sons, das formas e das cores. As naturezas elevadas, ao contrário, são sempre objetivas e metafísicas.
- O filósofo observa e medita. É um espelho que pensa.
- O homem é um resumo ideal da natureza. Andou o infinito e lembra-se; andará o infinito e já o sonha.
- O problema da morte é, no fundo, o problema da vida.
- O progresso marca-o a distância do salto do tigre, que é de dez metros, ao curso da bala, que é de vinte quilómetros. A fera, a dez passos, perturba-nos; o homem é a fera dilatada.
- O sorriso que ofereceres, a ti voltará outra vez.
- Quando a alma, ao termo de mil hesitações e desenganos, cravou as raízes para sempre num ideal de amor e de verdade, podem calcá-la e torturá-la, podem-na ferir e ensanguentar, que quanto mais a calcam, mais ela penetra no seio ardente que deseja.
- Quem fraterniza com a dor, comunga no grémio de Deus.
- Se nos amesquinharem a fama e cercearem a glória, desviando de nós as multidões, que não pensam e vão para onde as levam, melhor.
- Os que nos querem, os que nos amam, os que nos entendem, ficarão connosco. Os outros, deixando-nos, prestam-nos favor.
- Ser alegre é ser forte: a força é uma alavanca.
- Toda a alegria vem do amor, e todo o amor inclui o sofrimento.
- Uma literatura dá a medida de uma sociedade. É um axioma de crítica.
- Uma víbora envenena um homem, mas um homem sozinho arrasa uma capital.
- Os grandes monstros não chegam verdadeiramente na época secundária; aparecem na última, com o homem. Ao pé de um Napoleão, um megalossauro é uma formiga.